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Banco do Japão pede cautela e desacelera discussão sobre moeda digital

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O Japão parecia ter pressa em emitir sua moeda digital de banco central (CBDC). Entretanto, o seu Banco Central parece estar recuando no projeto. Isso porque o vice-governador do Banco do Japão, Masayoshi Amamiya, está exigindo um exame mais aprofundado dos riscos potenciais da emissão de uma CBDC

Mais especificamente, Amamiya acredita que países desenvolvidos como o Japão não precisam “correr” para emitir a moeda digital. Segundo ele, os bancos centrais devem entender melhor os benefícios e os riscos envolvidos no processo. Em um discurso em Tóquio, no dia 27 de fevereiro, ele declarou:

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“Ao contrário das economias emergentes, não podemos e não devemos pular imediatamente [para a emissão de uma CBDC]”, disse o vice-governador.

Para ele, as economias avançadas precisam lidar com a lavagem de dinheiro por meio de regulamentações e supervisão, ao invés de emitir CBDCs.

Preocupação com o setor privado

Ao emitir CBDCs, as entidades podem atuar como uma ponte para os fluxos de dinheiro do setor privado e otimizar a liquidação. Apesar disso, Amamiya explicou que isso pode sufocar a inovação financeira do setor privado. Além disso, pode retirar depósitos de dinheiro de bancos comerciais. Isso para o caso do banco central conseguir emitir moedas digitais de baixo custo. 

“Quando os países consideram a emissão de moedas digitais do banco central, devem realizar um estudo abrangente sobre como isso afeta seus sistemas financeiros e de liquidação”, disse Amamiya. 

Apesar das declarações, o Banco do Japão vai montar uma equipe para analisar as moedas digitais. A comissão irá trabalhar em estreita colaboração com parceiros estrangeiros.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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