O percentual de carteiras com 10 Bitcoins (BTC) ou menos cresceu de 5,1% para 13,8% nos últimos cinco anos.
Enquanto isso, as carteiras que têm entre 100 e 100 mil BTC diminuíram, no mesmo período, de 62,9% para 49,8%.
Assim, segundo informações fornecidas pela Glassnode, as “baleias”, como são chamados os grandes detentores de BTC, estão cedendo espaço para os pequenos hodlers.
Os números sugerem que a adoção do Bitcoin vem aumentando, já que o número de novos usuários de Bitcoin está crescendo progressivamente.
Portanto, a primeira e mais importante criptomoeda está se tornando cada vez mais descentralizada em termos de retenção.
Prova disto é que, em janeiro de 2015, apenas 4% dos usuários tinham entre um e 10 Bitcoins. Agora, este número saltou para 9%. Confira:
Entretanto, embora os dados sugiram que a adoção do Bitcoin tem aumentado, as baleias ainda dominam o mercado.
Isso porque, segundo dados da empresa, 43% dos 18,5 milhões de BTC em circulação ainda estão nas mãos das baleias
Portanto, quase metade dos Bitcoins existentes estão em carteiras com mais de 1 mil Bitcoins.
Em um outro relatório, a Glassnode afirmou que a crise do coronavírus impulsionou um movimento das baleias.
Por isso, o número de endereços com mais de US$ 1 milhão em Bitcoin aumentou 38%. Agora, cerca de 18.000 endereços possuem R$ 5 milhões ou mais em BTC.
Recentemente, uma baleia transferiu 92.857 BTC (cerca de R$ 5 bilhões) de um endereço para outro, com uma taxa de US$ 4 (R$ 21).
Embora a taxa de transação seja considerada pequena para mover tamanha quantidade do criptoativo, a taxa vem aumentando após o halving.
Além disso, nos últimos 30 dias as taxas de transação do Bitcoin tiveram um aumento, possivelmente motivadas por uma maior movimentação na rede.
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