Segurança

Apple confirma vulnerabilidade que ameaça usuários de criptomoedas

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A Apple revelou a existência de uma vulnerabilidade em seus dispositivos que possibilita a execução remota de código malicioso por meio de JavaScript na web. Esse problema poderia expor usuários a ataques direcionados e até mesmo ao roubo de dados relacionados a criptomoedas.

Conforme divulgado pela própria Apple, a falha está presente nas ferramentas JavaScriptCore e WebKit, usadas em dispositivos como iPhones, iPads e MacBooks. A empresa recomendou que os usuários atualizem imediatamente o software para corrigir a vulnerabilidade.

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Vulnerabilidade em dispositivos Apple

Pesquisadores do grupo de análise de ameaças do Google identificaram a falha. Segundo eles. a vulnerabilidade permite o processamento de conteúdos da web maliciosos. Isso resulta em ataques de cross-site scripting. A Apple admitiu que hackers já podem ter explorado a brecha em sistemas Mac com processadores Intel.

Em dispositivos iPhone e iPad, a vulnerabilidade possibilitava a execução de código arbitrário ao acessar páginas maliciosas. A Apple garantiu que a atualização mais recente resolve o problema.

Impacto no setor de criptomoedas

Especialistas em cibersegurança alertaram que a falha poderia comprometer dados sensíveis, como chaves privadas e senhas armazenadas no navegador. Jeremiah O’Connor, CTO da empresa de segurança cibernética Trugard, afirmou que usuários de dispositivos desatualizados poderiam ter suas criptomoedas roubadas.

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Na comunidade cripto, a notícia repercutiu rapidamente. O ex-CEO da Binance, Changpeng Zhao, usou as redes sociais para recomendar que usuários de MacBooks com CPUs Intel atualizem seus dispositivos o mais rápido possível.

Outras vulnerabilidades recentes

Além dessa falha, pesquisadores descobriram, em março, uma vulnerabilidade nos chips das séries M1, M2 e M3 da Apple. O problema tem relação com o mecanismo de prefetching, que pode armazenar dados sensíveis na memória cache do processador, permitindo a reconstrução de chaves criptográficas que deveriam ser inacessíveis.

De acordo com a ArsTechnica, essa falha em nível de chip não pode ser corrigida com atualizações de software. Embora existam soluções alternativas, elas comprometem o desempenho dos dispositivos em troca de maior segurança.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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