Economia

Andre Portilho, do BTG Pactual, defende equilíbrio na regulação de criptomoedas no Brasil

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O BTG Pactual, um dos maiores bancos de investimentos da América Latina, ressaltou a importância de um equilíbrio na regulamentação de criptoativos no Brasil. André Portilho, Head de Ativos Digitais do BTG Pactual, destacou que o avanço das criptomoedas e da tokenização no setor financeiro brasileiro exige normas claras e bem estruturadas, sem comprometer o potencial inovador da tecnologia.

De acordo com Portilho, a regulamentação é um fator essencial para o crescimento das criptomoedas e a adoção de ativos digitais. Segundo ele, a falta de um ambiente regulatório adequado traz riscos não apenas para as instituições, mas também para todo o ecossistema de criptoativos.

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“É crucial encontrar um equilíbrio entre regulamentação e inovação para promover o crescimento dentro de um ambiente bem regulado”, afirmou Portilho.

O executivo destacou que, no Brasil, as instituições financeiras tradicionais estão cada vez mais abertas à integração de criptomoedas em suas operações.

Esse movimento é impulsionado tanto pelo potencial das novas tecnologias quanto pela regulamentação em desenvolvimento, que busca estabelecer diretrizes para proteger investidores e promover a confiança no mercado.

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Criptomoedas no Brasil

As stablecoins, que têm registrado um crescimento de 42% neste ano, destacam-se entre as criptomoedas de maior adoção na América Latina. Nesse sentido, Portilho ressaltou que o uso das stablecoins varia entre os países. No México, por exemplo, são uma forma de preservar valor do dinheiro. Enquanto isso, no Brasil têm sido mais utilizadas para investimento e especulação. Ele considera as stablecoins uma alternativa promissora para diversificar o portfólio e facilitar transações seguras.

Além disso, a tokenização, que converte ativos físicos e financeiros em tokens digitais, representa o próximo passo para o setor financeiro.

“Pagamentos são uma área de foco importante, mas também estamos explorando como a tokenização pode revolucionar indústrias inteiras”, explicou Portilho.

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A expectativa é que essa tecnologia avance consideravelmente nos próximos anos. De acordo com as projeções, o mercado de tokenização pode movimentar US$ 3 trilhões em ativos até 2030.

Portilho enxerga o Brasil como um ambiente singular na América Latina, com regulamentações que apoiam o desenvolvimento seguro de novas tecnologias, incluindo as criptomoedas. Sob a supervisão do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Brasil busca uma regulamentação abrangente para o setor de criptoativos, com a primeira lei sobre o tema aprovada em 2021.

“O Brasil é um mercado particularmente especial dentro da América Latina. É um ambiente altamente regulado, governado principalmente pelo Banco Central e pela CVM,” afirmou Portilho.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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