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A quinta-feira (6) começou com fortes resultados e o retorno do nome de Eike Batista ao noticiário financeiro. No primeiro aspecto estão a Ambev (ABEV3) e a petroquímica Braskem (BRKM5), que divulgaram seus resultados trimestrais.
Já o ex-bilionário e homem mais rico do Brasil voltou aos holofotes por causa da MMX. A mineradora fundada por ele em 2005 teve sua falência decretada pela Justiça de Minas Gerais.
No primeiro trimestre de 2021 (1T21), os resultados da Ambev foram muito positivos. A empresa conseguiu aumentar sua receita e reduzir suas despesas.
A receita líquida da empresa atingiu R$ 16,6 bilhões, alta de 27% na comparação com o 1T20. O volume de cerveja vendido cresceu 11,6%, enquanto a receita por litro cresceu 14,5%.
Na comparação entre trimestres (1T20 e 1T21), a receita da empresa cresceu em todas as regiões. Os percentuais registrados foram os seguintes:
Já o EBITDA da Ambev teve desempenho ambíguo. Em valores absolutos, ele cresceu 25,9% e atingiu R$ 5,3 bilhões no 1T21. Porém, a margem diminuiu de 33,1% para 32%. A redução ocorreu por causa do aumento nos custos de produção.
No entanto, a dívida geral da empresa diminuiu, saindo de R$ 1,53 bilhão em 2020 para R$ 1,06 bilhão neste ano. Com isso, o lucro da empresa atingiu R$ 2,7 bilhões no 1T21, alta de 124,9% em relação ao 1T20.
As ações ABEV3 operam em forte alta de 7,4% no pregão desta quinta-feira (6), atingindo os R$ 15,96.
A Braskem reverteu um trimestre de prejuízo e atingiu um lucro líquido de R$ 2,49 bilhões no 1T21. O crescimento foi de 195% em relação aos R$ 846 milhões registrados no 4T20.
Já o resultado operacional da empresa atingiu os R$ 6,9 bilhões, crescimento de 444% em relação ao 1T20.
Parte do crescimento veio da depreciação do dólar em relação ao real, o que beneficiou as receitas da empresa. Além do Brasil, a Braskem possui operações na Europa, México e nos Estados Unidos.
As plantas dessas duas regiões, aliás, tiveram um bom desempenho. O resultado operacional recorrente da companhia em dólar foi 341% maior que no 1T20.
Com isso, o fluxo de caixa livre atingiu R$ 1,76 bilhão. Mas a Braskem também ressalta que houveram resultados negativos.
“A esses impactos positivos, se contrapõem, principalmente a variação negativa do capital de giro, principalmente em função do impacto do aumento do preço de resinas e principais químicos no mercado internacional em contas a receber e do impacto do aumento do preço da nafta no custo do produto acabado em estoques”, disse a companhia.
Neste momento, as ações da BRKM5 operam em baixa de 2,73%, cotadas a R$ 50,69.
Um dos pilares do antigo “Império X” de Eike Batista, a mineradora MMX teve sua falência decretada. A empresa confirmou a decisão na manhã desta quinta-feira (6).
Segundo a MMX, a decisão afeta a MMX Sudeste e foi decretada pela 1ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte. A MMX afirma que não foi afirmada oficialmente da decisão, mas que pretende recorrer na Justiça caso ela se confirme.
Criada em 2005, a MMX entrou com processo de recuperação judicial em 2014. Porém, a Justiça afirmou que a empresa não estaria cumprindo o plano de recuperação judicial que foi proposto.
“Por diversas vezes nos autos os credores e o Administrador Judicial noticiaram o não cumprimento das obrigações impostas no PRJ e seu aditivo o que, por si só, já é suficiente para embasar o decreto de falência”, diz a sentença.
Apesar da notícia negativa, as ações da MMX (MMXM3) operam em forte alta no pregão. A valorização é de 16,82%, com as ações cotadas a R$ 25,70.
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