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Advogado erra e envolve exchange brasileira em caso de pirâmide financeira

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O advogado Zaqueu da Rosa, responsável pelo processo 1007557-51.2018.8.26.0176, cometeu um equívoco em sua petição ao Tribunal de Justiça de Embu das Artes, onde o processo foi aberto, e envolveu a exchange Mercado Bitcoin em um caso de suposta pirâmide financeira que não tem nada a ver com a plataforma de compra e venda de Bitcoin.

Uma fonte próxima afirmou ao Criptomoedas Fácil que já protocolou um ofício junto ao Tribunal de Justiça pedindo a exclusão de seu nome da ação e da decisão. O advogado da parte requerente, no momento de inserir o nome da empresa que deveria ser atuada como passivo da ação, indicou a Mercado Bitcoin ao invés da Classe A Investimentos Eireli, que é a Requirida no processo e na petição inicial.

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A Classe A Investimentos (que não guarda nenhuma relação com a Mercado Bitcoin), suposta pirâmide financeira, atuava na região de Embu das Artes oferecendo rentabilidade financeira por meio de aplicações usando Bitcoin e criptomoedas e, por conta de sua atividade supostamente fraudulenta, teria causado inúmeros prejuízos a diversos investidores que, desavisados, aderiram às propostas da empresa.

Reportagens do SPTV, jornal da afiliada da Rede Globo para a Grande São Paulo, destacou em diversas reportagens como atuava a Classe A Investimentos e como a empresa utilizava o Bitcoin para supostamente ludibriar pessoas com ganhos acima de 10% por mês.

Inclusive um abaixo assinado com cerca de 1 mil assinaturas foi aberto pedindo uma investigação do Ministério Público na empresa. No entanto, não há informação que o MP tenha acatado o requirimento e aberto investigação sobre a Classe A Investimentos.

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“Os cidadãos brasileiros abaixo assinados, residentes no Estado de São Paulo, solicitam que o Ministério Público Federal faça uma ampla investigação em cima das Pirâmides Financeiras que tem se espalhado nos municípios de Embu das Artes, Cotia, Taboão da Serra e região. As mesmas já lesaram financeiramente milhares de pessoas, arrecadando vários milhões. Os donos dessas empresas depois de firmarem contratos com os investidores, fecham as suas portas e ficam incomunicáveis. Geralmente usam a moeda virtual Bitcoin para atrair clientes. Esse golpe tomou uma proporção gigante, com mais de 10 mil pessoas enganadas. Algumas das empresas que devem ser investigadas: Luque Investimentos – CNPJ 28.359.462/0001-19, B&C Operações Ltda-ME – CNPJ CNPJ 28.022.525/0001-47, STM Operações & Investimentos – CNPJ 27.418.083/0001-90 e Classe A Investimentos – CNPJ 29.565.509/0001-63”, diz o documento.

Leia também: ABCB encaminha processo da Mercado Bitcoin versus Santander ao Cade

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.