Economia

A inclusão financeira virá com CBDCs e não com bitcoin, diz relatório

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Um novo relatório divulgado pela Juniper Research revelou que as moedas digitais dos bancos centrais (CBDCs) serão as principais responsáveis pela inclusão financeira e pelo aumento do controle sobre os pagamentos digitais, em contrapartida ao Bitcoin.

A expectativa é que, até 2030, os governos do mundo aproveitem as moedas digitais dos bancos centrais para promover a inclusão financeira e aumentar o controle sobre os pagamentos digitais.

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Ainda segundo o documento, as transações com CBDC vão superar rapidamente a marca de US$ 200 bilhões e, em muitos países como no Brasil, as pessoas podem nem saber que estão usando CBDC, sendo que todo o sistema financeiro será habilitado com CBDCs e blockchain e os usuários só lidaram com interfaces amigáveis.

CBDC sim, Bitcoin não

Em contrapartida, o relatório aponta que o Bitcoin e as criptomoedas continuaram a ser vistas mais como ferramentas de investimento ou reserva de valor, tal qual ocorre atualmente.

O relatório aponta que o valor dos pagamentos feitos com moeda fiduciária digital crescerá cerca de 260.000% até 2030, tendo em vista que a maioria das CBDCs existentes está em testes piloto e apenas alguns circulam oficialmente.

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Atualmente, somente o Yuan-digital da China, o Sand Dollar das Bahamas e o e-Naira da Nigéria estão em circulação oficial, mas a expectativa é que mais países passem a adotar essas moedas digitais.

Segundo a pesquisa, em oito anos, 92% do valor total negociado com a CBDC será pago ao nível nacional. Isso significa que os pagamentos transfronteiriços virão mais tarde, à medida que os sistemas são estabelecidos e os links são estabelecidos entre os CBDCs usados por países individuais.

Embora os pagamentos internacionais tenham altos custos e baixas velocidades de transação, o relatório indica que essa área não é o foco do desenvolvimento da CBDC. A adoção será impulsionada pelos governos que alavancam os CBDCs para promover a inclusão financeira e aumentar seu controle sobre como os pagamentos digitais são feitos.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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