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R$ 9 milhões em Bitcoin foram apreendidos em mercados da darknet

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Uma operação internacional organizada por várias agências de segurança prendeu uma rede criminosa de tráfico de drogas.

Além disso, os agentes apreenderam quase R$ 9 milhões em Bitcoin pertencente a um grupo que vendia drogas na darknet.

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A Operação Disruptor contou com a cooperação da Interpol e da equipe de Execução Criminal de Opioides e Darknet dos Estados Unidos (JCODE).

Tráfico de drogas com Bitcoin

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que as investigações tiveram início há nove meses. Agora, as autoridade conseguiram desmantelar a rede de tráfico de drogas que operava através da darknet.

De acordo com o balanço da Operação Disruptor, que foi deflagrada em diversos países, foram apreendidos mais de R$ 36 milhões. Desse montante, 24,6% correspondem a valores em Bitcoin. Ou seja, cerca de R$ 9 milhões.

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O valores em Bitcoin foram apreendidos pela equipe JCODE de Los Angeles em colaboração com o FBI. Os Bitcoins pertenciam a um grupo criminoso chamado Stealthgod.

Essa quadrilha está vinculada a mais de 18.000 vendas de ilícitos em 35 estados e vários países.

Além do dinheiro, foram apreendidos aproximadamente 500 quilos de drogas, armas, computadores e outros bens com fins criminosos.

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Os envolvidos enfrentam acusações de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, conspiração e podem pegar sentenças de 10 a 25 anos de prisão.

Mercados da darknet

Segundo o Departamento de Justiça, os criminosos usaram mercados darknet, como AlphaBay, Dream, WallStreet, Nightmare, Empire, White House, DeepSea e Dark Market.

Estes mercados são usados para vender substâncias ilícitas como fentanil, MDMA, heroína, cocaína, Alprazolam, OxyContin e outros.

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Um dos presos na operação foi um homem de 39 anos, residente em Corsicana, Texas – EUA. Ele foi acusado de porte e distribuição de substâncias controladas.

“Ele supostamente aceitou o pagamento em criptomoedas, principalmente Bitcoin. Depois enviou os remédios para os endereços dos clientes via correio dos Estados Unidos”, afirma o documento.

Christopher Hicks, um agente do grupo Homeland Security Investigation que apoiava o JCODE em Los Angeles, comentou que a darknet não representa um lugar totalmente seguro para os compradores.

Isso porque, segundo ele, em algum momento a mercadoria chega definitivamente às mãos de alguém que pode ser rastreado.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.