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8 pessoas ligadas à OneCoin são presas na Argentina; Brasil é investigado

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O Ministério Público da cidade argentina de Córdoba ordenou a prisão de 12 pessoas vinculadas ao esquema Ponzi OneCoin.

No entanto, embora 12 mandatos tenham sido expedidos, somente oito dos suspeitos foram detidos. Portanto, ainda há quatros membro da suposta pirâmide foragidos.

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Todos eles são acusados ​​de crimes de associação ilícita e alegada fraude por meio de uma falsa criptomoeda.

O órgão público ordenou a detenção dos indivíduos a pedido do Promotor de Crimes Complexos.

O golpe da OneCoin teria deixado centenas de vítimas na cidade de Córdoba e no resto da Argentina.

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Pirâmide OneCoin

De acordo com fontes ligadas ao caso, a investigação também estaria ocorrendo no Brasil. Assim, novas ações podem ser executadas no país onde possíveis promotores da OneCoin teriam buscado refúgio.

Na Argentina, as ações do Ministério Público teriam sido apoiadas por uma denúncia feita por uma vítima, que foi contatada em 2018 pelos promotores da OneCoin.

Nas redes sociais, há vestígios de atividades promocionais que vários dos detidos organizaram para atrair novas vítimas.

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Entre as ações está um evento realizado em 2018 que contou com a presença de Konstantin Ignatova. Ele assumiu a liderança do golpe após o desaparecimento da chamada cripto-rainha, fundadora da OneCoin.

Konstantin foi preso no Aeroporto Internacional de Los Angeles em março de 2019. Ele se confessou culpado da acusações de lavagem de dinheiro e conspiração para fraude eletrônica em outubro.

Sobre a OneCoin

A OneCoin é conhecida como um dos maiores golpes da história das criptomoedas. Sua fundadora, Ruja Ignatova, viajou o mundo em busca de pessoas que acreditassem em sua ideia: uma criptomoeda revolucionária que enriqueceria quem a tivesse.

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Milhares de pessoas acreditaram estar investindo em um projeto de verdade até que, em 2017, foram surpreendidas pela notícia do desaparecimento da cripto-rainha que, desde então, é procurada pelo FBI.

Promotores da OneCoin foram presos por fraude na Itália, Cingapura e outros países. No início de julho, dois desses operadores foram assassinados no México.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.