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A valorização das criptomoedas iniciada em 2020 atraiu novos investidores. O crescimento no interesse foi uma das consequências do presente ciclo, apesar das recentes correções.
Atentos às oportunidades, as startups Stake, SMU Investimentos, Alter, Rispar, Bitfy e Foxbit expandiram seus serviços no ambiente blockchain.
A Stake é uma organização que conecta investidores de diferentes países ao mercado de ações estadunidenses. Há alguns meses, a startup mergulhou em oportunidades do segmento blockchain.
Segundo a Stake, a listagem de empresas adeptas ao Bitcoin, como a MicroStrategy, atraem negociantes brasileiros à plataforma.
As ações da companhia de tecnologia dispararam depois que anunciaram a adoção do BTC no balanço. Em abril, a MicroStrategy exibiu um crescimento de 150%, ultrapassando a Apple.
Outro caso é a Coinbase. Mais de US$ 19 milhões foram investidos em títulos da exchange através da Stake.
A SMU Investimentos está por trás do projeto Polo Multimodal Pecém. A cidade inteligente projetada no Ceará uniu a tokenização e a tecnologia blockchain.
Atualmente, a plataforma de financiamento coletivo segue incentivando o empreendedorismo e startups de criptomoedas.
Vale destacar que o Polo Multimodal Pecém também é a primeira Smart Chain City da América Latina.
A proposta da fintech Alter é conectar criptomoedas a recursos bancários completos, como cashback em Bitcoin e acesso a cartão de crédito.
“Na Alter, é possível realizar transferências, pagar boletos, comprar criptomoedas e convertê-las em reais. Além de contar com um cartão Visa Internacional, físico e virtual”, diz o site da startup.
Outra fintech que cresceu durante a alta é a Rispar. A companhia oferece créditos em reais com garantias em Bitcoin.
“Após a aprovação do cadastro, você transfere seus Bitcoin para a nossa carteira segura, liberando assim o limite do seu crédito”, explica a Rispar.
Cada vez mais aumenta a adesão por este tipo de empréstimo, uma vez que as taxas de juros cobradas são mais baratas do que as impostas pelos bancos.
Fundada em 2019 pelo desenvolvedor Lucas Schoch, a Bitfy é uma carteira multiuso com suporte para Bitcoin e outras criptomoedas. Através da plataforma, investidores podem realizar transações financeiras com Bitcoin em até 1,5 milhão de estabelecimentos.
Atualmente, a carteira possui cerca de 60 mil usuários e exibe mais de R$ 70 milhões em transações.
A última startup apresentada é a Foxbit. A exchange é uma das mais antigas do mercado de criptomoedas brasileiro.
Apenas em 2020, a corretora transacionou mais de R$ 3 bilhões e negociou mais de 203 mil Bitcoin. Atualmente, a Foxbit tem mais de 750 mil clientes cadastrados em sua plataforma.
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