Cerca de 110 mil investidores de Gana, país africano, perderam um total de US$25,71 milhões para fraudes e hacks envolvendo criptoativos em 2018, conforme mostra o artigo publicado pela News BTC.
Ama Pomaa Boateng, membro do parlamento da cidade de Juaben, em Gana, iniciou um diálogo contra a epidemia de investimentos liderada por criptoativos. O representante público de 43 anos de idade, enquanto se dirigia ao parlamento de Gana, enfatizou a necessidade de uma regulação de criptomoedas sólida, citando o notório Scam Community Coin Global de 2018 que enganou 109.259 ganenses com o GHC134m. Os golpistas prometeram às vítimas um retorno mensal de 27% por um ano, mas depois fugiram com seus investimentos de capital baseados em criptoativos.
“Há a questão da falta de conformidade devido à natureza das criptomoedas porque os usuários são anônimos e é extremamente difícil coletar dados de usuários de moedas digitais”, disse Boateng.
Traders de criptomoedas são ilegais em Gana
Enquanto a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) de Gana está considerando a introdução de uma lei para criptomoedas, a negociação de tais ativos permanece ilegal no país, esclareceu o Dr. Mark Assibey Yeboah, presidente do comitê de finanças. O parlamentar considerou a natureza descentralizada das criptomoedas uma ameaça ao seu sistema financeiro, acrescentando que os reguladores acabariam sendo firmes com a indústria.
“Esta é uma plataforma digital onde o dinheiro é transferido entre os pares. Não é o sistema de cheques em que um banco central o apaga”, disse o Dr. Yeboah.
Os deputados em uma só voz alertaram o público contra investimento ou realização de transações com criptomoedas. O alerta lembrava como o vice-general da SEC Paul Abadio recusou qualquer ajuda legal para as vítimas do esquema da Global Coin Community.
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“Quando você escolhe ir para lá, fica sozinho”, ele disse, acrescentando que ainda estava fazendo “pesquisa e coleta de informações” sobre o assunto. O Escritório de Crimes Econômicos e Organizados (EOCO) havia prendido dois diretores em conexão com o golpe. No entanto, a agência os liberou depois da aprovação de seu pedido de fiança.
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